segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fique de ouvido ligado!

Na minha última viagem antes das minhas férias (merecidas! rs), fui de São Paulo à Vitória pela Gol. A revista de bordo da Gol tem umas matérias interessantes, mas tem uma parte que eu, particularmente, leio, que é a parte "Pergunte ao comandante". Uma pessoa perguntou por que os ouvidos doem durante o vôo. Achei a resposta do comandante Adalberto Bogsan realmente interessante, simples e técnica. Veja a resposta dele abaixo:

"As aeronaves normalmente voam a uma altitude de aproximadamente 9 mil a 11 mil metros em relação ao nível do mar, e com uma pressurização na cabine equivalente a pressão atmosférica de um local com cerca de 2500 metros de altitude (para quem foi a Bogotá, na Colômbia, sabe como é.). No interior da cabine, além da pressão, o oxigênio está reduzido a 71%, quando comparado a uma cidade que está ao nível do mar. Essas condições, somadas à unidade relativa do ar baixa, facilitam a desidratação e o ressecamento das secreções respiratórias. Durante a subida, a medida que a altitude aumenta (e a pressão atmosférica diminui), o ar presente no ouvido se expande e escapa através da tuba auditiva (trompa de Eustáquio), igualando a pressão interna com a do ambiente. Durante a descida, à medida que a altitude diminui (e a pressão atmosférica aumenta), o volume  do ar existente no ouvido vai sendo reduzido, criando pressão negativa (vácuo parcial) em relação ao ambiente. Nessas circunstâncias, caso a tuba auditiva não permita a entrada de ar para o ouvido, o que faria com que a pressão fosse equalizada, pode haver desconforto e até dor. Normalmente isso ocorre quando as vias respiratórias estão congestionadas. A recomendação é fazer longos bocejos e mascar um chiclete".

Interessante, não é? Por isso que vemos nos filmes, quando há um rompimento na cabine de um avião, tudo que estiver dentro do avião tende a ser sugado para fora, pois a pressão atmosférica fora da cabine é muito menor em relação à dentro da cabine.

Então, se for fazer uma viagem longa, com muitas paradas, não se esqueça de levar chicletes.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Esteja preparado para o embarque.

Nós, passageiros frequentes, sabemos todos os procedimentos necessários para podermos viajar, ou veja, fazer o check-in, despachar a bagagem, passar pelo Raio-X, desligar o celular assim que for fechada a porta do avião, etc. Mas será que nos preparamos para todos esses passos?

Como viajo bastante, comecei a reparar como os outros passageiros fazem para passar por todas as obrigações para entrar no avião. Muitas vezes, por uma pessoa não se preparar para passar por todos esses procedimentos, atrapalha as demais pessoas, podendo até gerar atrasos em algum vôo.

Neste e nos próximos posts, escreverei os principais procedimentos que o passageiro deve realizar para ser o mais efetivo possível e evitar situações de atraso e transtornos, que podem ser evitadas.

Primeiro passo: Chegando ao aeroporto
Uma regra básica é de estar no aeroporto 1 hora antes para vôos nacionais e 2 horas antes para vôos internacionais. Porque isso? Imagina a logística em atender 50 pessoas, despachar a bagagem, levar a bagagem até o avião e acomodá-las de forma segura no avião. Se fosse para apenas 1 avião, não seria um problema, mas imagine para 5 aviões. Por isso, com mais tempo, é possível contornar possíveis atrasos para atender os retardatários com mais agilidade.

Nos vôos internacionais, pede-se para estar no aeroporto 2 horas antes porque ainda tem o passo da imigração, que poderá conter uma fila enorme e poderá levar cerca de 30 minutos, tendo o risco de você perder o vôo e as compras no freeshop :).

Sugestão:
  • Esteja no aeroporto até 1 hora antes para vôos nacionais e 2 horas para vôos internacionais, pois os aeroportos estão cada vez mais cheios, com muitas filas no check-in, Raio-X e imigração. Com certeza o seu nível de stress pré-viagem será menor.

Evite:
  • Chegar em cima da hora, pois poderá perder o horário do vôo, gerando muitos transtornos e custos que poderiam ser evitados.
  • Sair para o aeroporto em horários de pico, pois o trânsito até o caminho do aeroporto pode estar congestionado, que não é difícil hoje em dia, fazendo você perder o seu vôo. Prefira horários antes das 7 da manhã ou depois das 20hrs, ou parta com antecedência de onde estiver.

Segundo passo: Check-in
Ao chegar ao aeroporto, o primeiro procedimento a ser feito é procurar a área de check-in da companhia aérea onde você comprou a passagem. No check-in, você pegará o ticket que será usado no seu embarque, despachará sua bagagem e poderá informar o número do seu programa de milhagem para crédito. O que você deve informar para a atendente é: o número do seu vôo, destino e apresentar um documento original com foto (RG ou carteira de motorista). Para vôos internacionais, deverá ser mostrado o passaporte.

Sugestão:
Quando for chegando a sua vez para ser atendido, já tenha as informações do vôo, seu documento com foto em mão e o número do seu cartão de milhagens.

Evite:
  • Esperar até chegar a sua vez para procurar em seus bolsos ou dentro de qualquer bolsa ou mala o seu documento com foto e o papel com as informações do vôo.
  • Colocar o documento junto com a mala onde você vai despachar, pois você precisará dele para entrar no avião e passar pela imigração, caso contrario, você não embarcará.

domingo, 6 de novembro de 2011

Para você, o que um hotel ideal deveria oferecer?

Durante muitos dias em que ficamos longe de casa, o único lugar que podemos repousar para repor nossas energias é num quarto de hotel. Sendo assim, o quarto de hotel é um ponto fundamental em qualquer viagem de negócios. Muitos pontos devem ser levados em consideração, como a localização, para facilitar o deslocamento até o lugar onde vamos trabalhar durante a semana, fácil acesso ao aeroporto, restaurantes e áreas de lazer. O quarto, que nunca será como o nosso quarto em nossa casa, deve oferecer condições para uma ótima e segura estada na cidade.

Como viajo bastante, especialmente a partir de 2010, houve semana que o hotel onde fiquei hospedado oferecia tudo o que levo em consideração e mais um pouco, mas em outras oportunidades, alguns hotéis onde fiquei que não são tão bons assim, principalmente quando a cidade é pequena que não tem muitas opções, as vezes apenas 2.

O que, particularmente, levo em consideração, em um quarto de hotel que realmente fico feliz quando tem é o seguinte.
·         Limpeza: não precisa estar todo perfumado, mas lençol e toalhas limpas e o ambiente limpo
·         Colchão e travesseiros confortáveis: aqueles muito moles, ou muito finos, realmente fazem qualquer um ter uma péssima noite de sono. Não precisa ser de pena de ganso, apenas firmes e confortáveis
·         TV a cabo: principalmente os canais de filmes.
·         Internet free: não precisa ter uma velocidade estupenda, mas uma conexão razoável e gratuita é realmente satisfatória e caso o hospede quiser uma velocidade maior, este serviço seria cobrado.
·         Café-da-manhã incluso: não é necessário servir um café colonial todos os dias, mas o suficiente para ter um café-da-manhã saudável.
·         Localização: hotéis que ficam perto da praia ou de parque onde se pode caminhar ou correr de manhã, realmente, para mim, faz muita diferença. Quanto mais perto e fácil acesso ao trabalho, também é importante, pois se ganha muito em tempo e custo, pois as corridas de taxis estão cada vez mais caras.
·         Room service: ter boas opções de pratos para serem servidos no quarto ajuda bastante, especialmente nos dias chuvosos ou de muito trabalho.
·         Ponto de taxi na frente do hotel: fundamental, além do hospede ter e sentir mais segurança, se ganha muito em tempo.

Alguns hotéis onde estive hospedado procuraram fazer algum a mais, como:
·         Colocar um chocolate em cima do travesseiro todos os dias
·         Resumo das notícias da cidade todos os dias na sua porta, logo de manhã.
·         Voucher para a sala VIP no aeroporto
·         Voucher para uma academia de ginástica
·         Drink de boas vindas
·         Transporte gratuito para o centro empresarial da cidade, onde estão localizados os principais escritórios das principais empresas da cidade.
·         Transporte gratuito para o shopping mais próximo.



Um ótimo exemplo é este acima, chamado Casa Real, em Bogotá, Colombia.